Tuesday, April 22, 2014

A morte.

Dizem que de uma forma ou outra a morte marca-nos a todas, mas a algumas pessoas mais que outras e outras a quem a morte é apenas mais uma das coisas que acontecem na vida, eu começo a achar que sou uma das ultimas.
Quando eu tinha 22 anos uma das minhas melhores amigas suicidou-se, e criou em mim um sentimento de culpa e ao mesmo tempo deu-me vontade de continuar, de melhorar, de fazer exercício e de tornar-me em alguém que eu sempre disse que queria ser mas nunca lutei por ser.
Na altura eu emagreci, pesa quase menos 20 kg do que peso agora, o problema, bem há sempre um ou vários problemas, e a minha vida foi-se complicando e foi dando mais voltas e de facto a morte dela já não tinha o impacto em mim que teve e eu desleixei-me, deixei de me cuidar, e deixei que a correria da vida e os meus nervos tomassem conta de mim.
Este ano a minha avó paterna, com quem eu não tinha muito contacto, também faleceu. E apesar de eu ter ficado triste sei que foi o melhor.
O impacto desta morte para mim foi um misto de emoções, estava triste mas ao mesmo tempo não sentia nada...
Por sua vez, a morte do cavalo que eu montava deixou-me de rastos. Foi como se o meu sonho acabasse... e foi muito triste.